19 de setembro de 2011

Para onde devemos olhar

Olá pessoal!

Faz tempinho né? Me desculpem, realmente minha vida anda atribulada. Quando tenho vontade de escrever me falta tempo e/ou conteúdo. Quando penso em algo interessante me falta tempo. E quando tenho tempo não me vem nem o conteúdo nem a vontade. Me perdoem a sinceridade, mas a partir de certa idade nós simplesmente somos sinceros, pois percebemos que além de mais fácil é muito mais produtivo.

Enquanto escrevo hoje estou em um hotel em Campinas, participando de um treinamento de 1 semana. E durante minha navegação dei uma zapeada na televisão e estava passando um especial pelos 25 anos do programa Roda Vida. Deixei nele e como um rompante da natureza, daqueles que são impossíveis de se segurar. Surgiu na tela o ator Lima Duarte, e no fim de uma entrevista dele ao programa fez uma referência ao Pe. Antônio Vieira. E posto aqui pois achei os dois de uma lucidez absurda:

"... Posso encerrar com um sermão do Padre Antonio Vieira? Que é uma lição de humildade: No sermão do 4º domingo da ascensão... sobe ao púlpito e diz assim: A mim, a imagem dos meus pecados me comove muito mais que essa imagem do Cristo crucificado. Diante dessa imagem do Cristo crucificado eu sou levado a ensoberbecer-me por ver o preço pelo qual Deus me comprou. Diante da imagem dos meus pecados é que eu me apequeno por ver o preço pelo qual eu me vendi. Por ver que Deus me compra com todo o seu sangue, eu sou levado a pensar que eu sou muito, que eu valho muito. Mas quando noto que eu me vendo pelos nadas do mundo, aí eu vejo que eu sou nada. Eu valho nada."
Não sou ninguém, mas concordo com eles. Apesar de conhecer muitos que se sentem dignos, e talvez até o sejam, do sacrifício de Jesus, eu não me vejo assim. O único lugar que consigo me enxergar é o de não merecedor. É o de alguém que pecou e não merece o benefício recebido. É um indulto imerecido. Mas é isso mesmo! Deus pode dar esse perdão, e ele escolheu esse caminho. Apesar de não ver valor em mim, e isso não tem a ver com autoestima, pois sou bem resolvido nessa área. Tem a ver com mesmo com o reconhecimento do meu lugar no mundo.

Gosto dessa visão, de que Deus pagou o maior preço pela coisa mais sem valor possível. Afinal preço e valor são coisas diferentes. Já ouvi pregações do Pr. Ed René Kivitz e principalmente do mestre Ariovaldo Ramos, onde eles comentam que preço valor é algo intrínseco ao de algo, ao mesmo tempo que subjetivo. O que tem valor não tem preço. Já quando algo tem preço, é porque ele simplesmente acabou de perder valor perante o possuidor desta coisa ou objeto. Qual o valor que você dá ao sacrífício que Deus proveu pela sua salvação? E qual o valor que você dá para si mesmo? Pensemos...

Vídeo e transcrição da entrevista do Lima Duarte no Roda Viva.

Um comentário:

  1. Eis a pergunta: Para onde devemos olhar?...


    Adorei seu blog. Lógico que não poderia deixar de segui-lo. Ficaria muito feliz se seguisse o meu também.

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    Beijinhos!!!

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