"Não julgueis, para que não sejais julgados" Mateus 7:1Afronta a soberania!
É isso que ocorre ao julgarmos alguém ou sermos julgados. Ocupamos um posto que não nos pertece e realizamos uma ação que não nos é permitida. Desde o início da humanidade, esta é uma prerrogativa da qual Deus nunca abriu mão.
Julgamento demanda um parâmetro, afinal julgamento é interpretar algo ou alguém de acordo com um valor em si. Deus é o bem absoluto, e o mal é a ausência do bem. Deus é o único que pode julgar justamente por isso, é o único que possui o parâmetro correto para o julgamento afinal foi ele que tudo criou e estabeleceu as leis que regem tudo e todos.Quando o homem toma para si a responsabilidade de julgar comete o erro crasso de não possuir um parâmetro justo, por melhores que sejam as intenções.
Cada um de nós somos constituídos pelo que somos, e pelo que absorvemos da sociedade ao nosso redor. Isso faz com que os nossos valores sejam próximos ou distantes, mas duas pessoas distintas, sempre terão alguma divergência em pelo meno um ponto, por menos significação que este possua. Portanto o julgamento é sempre a projeção de uma situação, sobre o que eu ou você pensa sobre aquilo. E esse parâmetro é sempre injusto!
A começar pela situação em si, afinal julgamento além de idoneidade, demanda autoridade. Como podemos ter autoridade sobre os outros se somos todos, ou deveríamos ser) iguais “horizontalmente”. Se nos classificamos como humanidade e não há maior nem menor, não existe posto de autoridade que permita entre dois iguais um destaque para o julgamento.
Por isso Deus que é justo, nos diz para não julgarmos o nosso próximo. Sempre seremos ou ríspidos demais, ou complacentes em demasia. Além disso simplesmente não nos cabe essa posíção. Nós só devemos realmente conviver, e tolerar.
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