29 de maio de 2011

Paternidade

Qual a maior emoção que você já sentiu?

Eu posso falar com certeza que ver meus filhos pela primeira vez ganhar disparado de qualquer outra coisa. Foi algo tão mágico, maravilhoso e impactante que tenho a imagem nítida do momento até hoje. O Lucas nasceu com 48 cm e um pouco mais de 3,800 Kgs. estava numa incubadora, com 8 meses, meio de lado, e tinha as perninhas arroxeadas quando o vi. Era a coisa mais frágil e bela que já tinha visto! Já a Isabella tinha 46 cm e um pouco mais de 3,700 Kgs. Toda rósea, e a fralda sobra completamente naquele bumbum minúsculo.

Depois os vi comendo, sentando, rindo, engatinhando, levantando, andando... e daí ninguém segura mais. Eu particularmente troco qualquer coisa por estar com eles. Não existe programa ou atividade que valha mais a pena do que as que empreendemos juntos. Eles me causam emoções extremas também:


  • quando estão doentes, preocupação extrema.
  • quando eles fazem algo certo, e me procuram com o olhar, para encontrar aprovação, eu fico imensamente feliz
  • mas quando eles aprontam alguma e escondem o ato, sinto muita frustração e tristeza.
E é assim que eles são! Nós pais (e mães) sabemos como nosso filhos são. Muitas vezes nos enganamos, ou preferimos não ver certas coisas por não serem como desejamos. Mas sabemos o íntimo dos nosso filhos. Conehcemos seus pontos fortes e suas fraquezas. Conehcemos seu caráter e as falhas dele. Sabemos quando fazem as coisas corretas, ou quando pisam feio na bola conosco.

Quando leio a Bíblia existem alguns paralelos que acho perfeito.
Um dos mais sublimes é a adoção por Deus. E o exemplo de relacionamento dele com Jesus, que ele nos deixa como referência. Para começar o Salmo 139 nos fala que Deus nos conhece, mas não superficialmente. Ele nos conhece no íntimo, e de uma forma tão profunda, por ser ele mesmo quem nos criou e cuidou. Em Mateus 10:30 ele nos diz que até os nossos cabelos estão contados, e portanto ele nos conhece exteriormente também, de uma forma plena.

E temos muitos textos que fazem referência a forma como Deus quer relacionar-se conosco, e no Novo Testamento dá para ver que ele se revela como Pai. Jesus se referia a Deus usando a palavra Abba, que é um balbucio, um "papa". Na parábola do filho pródigo ele nos mostra a forma como não nos arrependermos.

Tenho certeza que Deus fica feliz com todos so seus filhos, que o reconhece como único, e reconhecem Jesus como o único meio de salvação. Devemos deixar Deus muito felizes, já que ele nos vê fazendo a coisa certa, depois de nos ensinar sobre o que fazer. Mas também deve entristecer completamente ao nos ver tomando decisões erradas, e escolhendo caminhos tortos. E como bom pai, muitas vezes ele nos deixa seguir por aquele caminho para que possamos voltar atrás, reconhecer nosso erro, e amadurecer com ele.

Da próxima vez que estiver passando por um mal pedaço da sua vida lembre, que você já sabe como proceder. É que muitas vezes sabemos o que devemos fazer, mas não fazemos. E se fazemos o correto alegramos o nosso "Papai do Céus", se cairmos na tentação e pecado ele está sempre de braços abertos para nos corrigir, ensinar e amar.

crédito da foto: Luciano Santos (foto pessoal, todos os direitos reservados)

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